Apologia de Sócrates

Argumentos de defesa Sócrates com sua habilidade e com sua razão tenta esclarecer aos cidadãos atenienses da veracidade dos fatos mencionados por ele. Buscava uma maneira de expressar sua opinião por meio de suas atitudes e de sua forma hábil no falar mesmo que tal linguagem não fosse compreendida pelos cidadãos como de fato ocorreu. Sua forma de ver a vida e os acontecimentos presentes tornava-o diferente e radical. Era intolerante a qualquer tipo de opressão do pensamento, usava a dialética para assim argumentar com os cidadãos, levando-os a pensar e não impondo nada contra sua própria vontade.

Lutava pela dignidade, a verdadeira liberdade de consciência, justiça, verdade, humildade de espírito, virtudes e a compreensão necessária para entender o que está acima de qualquer vontade e que vai muito além da sabedoria terrena. Aos poucos ele percebia que todos que achavam serem os donos do saber e da razão na verdade não possuíam de fato a sabedoria necessária. Confirmou que os mais estimados como os políticos eram quase privados do melhor. Foi ao encontro dos poetas e também se decepcionou ao perceber que nada sabiam sobre o que diziam, mesmo sendo autores de belíssimos textos, não compreendiam a essência do que era preciso. Os bons artífices eram instruídos e sabiam belas coisas, porém tinha o mesmo defeito dos demais, por pensarem que eram os melhores no exercício da própria arte.

Ao contrário do que pensava seus acusadores, o único objetivo de Sócrates era fazer com que percebessem que ninguém é sábio o suficiente e que a verdadeira sabedoria não merece mérito algum, pois sua consistência está justamente em não afirma tudo saber e tudo conhecer. O verdadeiro sábio é aquele que acredita assim como Sócrates que a vida é uma escola nas quais todos são apenas aprendizes e que nunca é possível chegar ao ápice do conhecimento absoluto. Buscava sempre seguir a lei da consciência, pois