QUANTO VALE OU É POR QUILO?
Acadêmica: Letícia Soares Dallabrida http://www.filologia.org.br Filme brasileiro do gênero drama do ano de 2005, dirigido por Sergio Bianchi.
Produzido em duas cenas, fazendo um paralelo entre sociedade do período colonial (de exploração da escravatura) e situação de miséria contemporânea mesclando acontecimento do período escravocrata com a sociedade atual, incluindo alguns documentários do arquivo nacional do (RJ).
Um filme excelente que demonstra como eram os costumes e os métodos das classes dominantes no período colonial, desde as primeiras cenas nos mostra semelhanças entre a escravidão de outrora e os dias de hoje. Uma escravidão camuflada que o povo não percebe ou às vezes não quer enxergar devido às circunstâncias do meio onde vive ou trabalha.
Bianchi faz um paralelo com escravidão de antigamente e a marginalização presente nos dias de hoje e nos mostra que de certa forma, mesmo que a escravidão tenha sido abolida, alguns indivíduos ainda vivem mesmo depois de tantos anos, igual ou pior aquela situação, sendo tratados como mercadorias e não como gente.
O nosso Brasil hoje tem muitas semelhanças com o Brasil do filme como, por exemplo, o empréstimo consignado em olha para aposentados e pensionista parece aquela parte do filme onde se pode comprar a carta de alforria de uma pessoa. A sociedade democrática meio que aprisiona o povo numa democracia lúcida e não se dá conta dão que esta por trás de lindos discursos.
Outro ponto importante do filme é quando retratou a cruel realidade do período colonial onde os negros eram explorados e discriminados, onde se pode fazer uma conexão com o Brasil atual, racismo ainda é muito grande. A sociedade precisa refletir sobre como pensa, age, e tudo mais que tenha a ver como social, pois, a responsabilidade de um Brasil descente e igual é de cada um de nós. O Brasil não precisa ser um país socialista para ser um país justo, ele precisa de educação de