QUANDO A EMPRESA É VERDE
A importância de conservar o meio ambiente fez as indústrias se preocuparem em encontrar um equilíbrio entre suas atividades e a natureza.
Condutas ecologicamente incorretas como a da indústria Chiso, no Japão, que na década de 50 despejava seu esgoto industrial na Baía de Minamata. Os peixes da região, contaminados com o mercúrio, envenenaram milhares de pessoas e 150 mortes foram relacionadas a tal imprudência.
Aqui no Brasil, 93 pessoas foram mortas e pouco restou da Vila socó após o vazamento de um duto de gasolina da Petrobrás em 84. Na mesma década, o navio Valdez da Exxon se acidentou , deixando escapar260 mil barris de petróleo. Toda a fauna da região ficou imergida no óleo.
Por todas estas perdas socioambientais e outras não citadas, percebe se que a sociedade atual está mais preocupada em saber qual será o impacto ambiental de uma possível instalação industrial do que interessada nos futuros empregos gerados ou impostos arrecadados.
Estudos mostram que 90% dos membros do Greenpeace possuem ensino superior completo. Logo, ela e outras Ongs, mídias têm grande influência sobre a população.
Preocupadas com a nova visão social as empresas começam a investir no seu lado “limpo” para poder divulga-los. O MacDonald’s patrocinou um glossário ecológico, cujo um dos textos estabelecia uma série de compromissos com o meio ambiente. Esta cartilha teve como público alvo jornalistas e comunicadores. Por sua vez, a Goodyear publicou uma cartilha de educação ambiental destinada aos filhos de seus funcionários. Ela ensinava a importância da biodivercidade, além de ter um pequeno ACB da ecologia, ensinava a criança a ser um ambientalista. Já para os funcionários, especialmente em Belenzinho e Americana ela desenvolveu programas que visavam reduzir a emissão de poluentes para a atmosfera.
Empresas situadas na bacia do rio Piracicaba/SP, Goodyear, GM, Klabin e Anhanguera siderúrgica viram na água a forma de realizar um serviço