StartUps: como converter boas ideias em modelos de negócios?
O que são startups?
Quando o assunto é startup logo imaginam dois “caras” em uma garagem criando um produto que em pouco tempo retornará milhões ou bilhões. Casos famosos como Facebook, até mesmo a Microsoft remetem a esta imagem. Startups podem sim partir deste modelo “romântico’, mas essa não é a ideia principal.
As histórias das startups podem ser menos glamurosas, podem ter seu início dentro de empresas tradicionais, até mesmo governamentais. Startups não necessariamente são empresas pequenas, algumas, na verdade, começam grande, com um investimento alto.
A fundação Kauffman define como startup toda empresa com menos de um ano. Essa pode ser uma boa definição, mas existem outros aspectos que contribuem para a ideia de startup.
Segundo Eric Ries, autor do Startup Lessons Learned, Startups são empresas recentes que apostam em produtos inovadores em condições de extrema incerteza. Assim como investimentos em ações de bolsas de valores, quanto maior o risco da operação, maior pode ser o retorno. Claro, o retorno pode não vir ou se transformar em prejuízo.
Grande parte das startups são empresas que fornecem produtos e serviços tecnológicos. Inovação não significa criar uma nova tecnologia, necessariamente. Grande parte dos produtos e serviços lançados pelas startups são baseados em tecnologias existentes. Utilizar algo que foi lançado em outros tipos de aplicações é uma das chaves de sucesso das startups.
Algumas outras definições são bem adequadas ao modelo de empresa startup. Paul Graham, fundador da Viaweb e Y Combinator, define startups como empresas projetadas para um rápido crescimento.
Também existem diferenças no modelo de contratação e gestão de pessoas. Um estudo de 1960, por Douglas McGregor, demonstrou que algumas pessoas são auto-motivadas no trabalho. O modelo tradicional de empresas é baseado em recompensas e punições, caso alguém falte no trabalho, terá esse dia descontado