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De acordo com o autor, os primeiros imigrantes do Oriente Médio (Líbano, Síria e Palestina) que chegaram no Brasil, vieram fugidos da política, da prepotência otomana, da perseguição religiosa e da exploração fiscal dos turcos. Aqui chegando, foram chamados de turcos.
Os primeiros que vieram escreveram aos seus parentes contando da liberdade que gozavam e das oportunidades de trabalho. Muitos outros, atraídos pelos relatos também vieram. Assim formaram-se núcleos de “turcos” no Rio de Janeiro, São Paulo e Santos. Mais tarde, foram reconhecidos como a “laboriosa colônia syria”, composta de sírios, libaneses e palestinos.
Nos últimos anos (mais ou menos 1949), como consequência dos tratados políticos de após-guerra, justos ou unilaterais, negociados ou impostos, e por conveniência da documentação internacional, como passaportes, registros etc., uma grande parte da numerosa e “laboriosa colônia syria”, firmou-se como grupo político destacado. Neste grupo destacaram-se sírios, libaneses e palestinos. Esta divisão política não marca, necessariamente, uma divisão de raça, língua e religião, pois a língua da Síria, Líbano e Palestina é a árabe e as três grandes religiões - judaismo, cristianismo e islamismo são as religiões dos três grupos.
Causas da Emigração: Por que os sírios e libaneses emigraram?
Emigraram movidos pelo espírito de aventura, o que parece ser um instinto da raça herdado tanto dos fenícios quanto dos árabes. O comércio foi um outro fator que levou sírios e libaneses a deixarem seus países, vislumbrando com esta atividade a possibilidade de fazer fortuna e retornar ao seu país.
O contínuo crescimento da população foi outro fator para que sírios e libaneses deixassem o seu país. Um país essencialmente agrícola e com uma geografia árida em sua maior parte, como a Síria e o Líbano, não pode sustentar mais do que um certo número de habitantes.
Uma terceira causa de emigração foi a opressão política e