QUALIDADE DE VIDA
O presente trabalho discute questões relativas ao termo “qualidade de vida”, atualmente bastante difundido tanto pelos meios científicos, como pela mídia. Neste sentido, buscou-se compreender alguns componentes inerentes a ele, demonstrando que o mesmo é fruto de construções históricas, culturais e sociais. Sendo assim, este estudo aponta, através da análise histórico-social, que a qualidade de vida possui uma relação direta tanto com os elementos subjetivos (que são geradores singulares de bem-estar), quanto com os elementos objetivos (bens materiais e serviços, indispensáveis para o alcance e manutenção da dignidade humana). Este artigo discute também que macro-processos, como a globalização, influem na qualidade de vida de grandes contingentes populacionais, seja positiva ou negativamente.
PALAVRAS CHAVE : Qualidade de Vida. Bem-Estar. Subjetividade. Globalização.
QUALIDADE DE VIDA COMO ENFRENTAR ESSE DESAFIO ?
Percebemos que, nos últimos tempos, fala-se muito em “qualidade de vida”, entretanto nem sempre as definições dadas (quando existem) são precisas, claras e explícitas.
“Conceituar” qualidade de vida é uma tarefa difícil porque cada um de nós tem a impressão de que já sabe o que esta expressão quer dizer, ou quando não, sente o que ela exprime. Isto se deve, provavelmente, ao fato de tratar-se de um conceito que remonta à Antiguidade e de ter sofrido, ao longo da História, várias transformações em seu sentido .
De fato, a qualidade de vida e a busca pela melhoria da qualidade de vida são procuras incessantes dos seres humanos. Ao afirmar isto, estamos partindo da tese de que uma das características fundamentais da nossa espécie é a eterna necessidade de querer viver bem, de constantemente vislumbrar novas condições para melhoria do cotidiano, de tentar superar as condições mais adversas por outras um tanto melhores.
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