Qualidade de vida
O cenário empresarial brasileiro nas últimas décadas tem sido caracterizado como palco de profundas transformações, reflexo dos cenários mundiais de economia globalizada, tecnologias arrojadas, exigindo cada vez mais a busca da qualidade, produtividade e satisfação do cliente. Com isso, o relacionamento entre empresas e seus colaboradores mudou e continua mudando constantemente.
Antes, os funcionários eram vistos como simples recursos de produção, hoje como talentos a serem geridos como Pessoas e vistos como construtores de valor aos clientes.
Desde a década de 90 a Gestão de Pessoas vem ganhando importância e passando por um processo de transformação. Hoje, não significa controle, padronização e rotina, mas sim estímulo, desenvolvimento e comprometimento. Palavras como capacitação e valorização da equipe fazem parte da estratégia das organizações que querem ser competitivas.
Para Chelotti (2007), presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), “o sistema focado em cargos e remuneração é cada vez mais ineficiente. Hoje, as empresas valorizam seu capital intelectual. O executivo acredita que o principal desafio é ter lideres competentes, que gostem (das) de pessoas e conheçam os fatores que motivam o comprometimento destas com a organização.”
O sistema de gestão utilizado até a década de 90, focado em cargos e remuneração, não é capaz de atender às novas demandas de um mercado globalizado e exigente. Então, é preciso que deixemos de lado aquela idéia de que o homem trabalha tão somente para a obtenção do salário, que nega seus sentimentos, que não se frustra com a falta de crescimento, que não se aborrece com o total descaso dos seus gestores que apenas lhe cobram a tarefa e não o orientam para a real situação da empresa, que lhe negam o acesso (à) as informações, que o tratam apenas como uma peça a mais no processo de produção. É necessário que saibamos que, cada vez que (ele) um profissional entra para uma empresa, está (entrando)