Qualidade de vida
Segundo Ettinger (2003) as organizações usam do ser humano e da sua capacidade produtiva, para atingir suas metas e objetivos. Mas não devem se esquecer de que o homem como fator produção merece a mesma atenção de outros elementos essenciais da organização. Cada ser humano tem sua própria individualidade, anseios e ambições, temores e paixões. A maioria das pessoas que trabalham e dedicam a este, a maior parte de sua atenção e de seu tempo, e suas condutas pessoais, convivência familiar e social influi constantemente na sua capacidade produtiva. Ainda para Ettinger (2003) é preciso que as pessoas se sintam bem em seu ambiente de trabalho, tenham satisfação e motivação em fazê-lo. A busca pela realização pessoal através da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) deve ser um processo gradativo/progressivo e de interesse mútuo do funcionário e do chefe organizacional. Nota-se que o chefe organizacional deve estar atento a possíveis alterações no comportamento da equipe, pois uma turma desmotivada pode ser sintomas de doenças em outras áreas do empreendimento.
7.1 MOTIVAÇÃO
Conforme Bergamini et al. (2007) o elemento motivacional surgiu antes da Revolução Industrial, onde a prática de punições originalizando o medo generalizado, era a maneira de motivar os trabalhadores. Além das punições psicológicas, eram aplicadas as punições sob a forma de restrições financeiras. Para a produtividade com níveis predeterminados, sustentava-se o uso do controle sobre os subordinados. O destaque dado às medidas de compensação pelo bom comportamento era tão elevado que o contentamento capaz de ser conseguido pelo trabalho foi confundido com a própria motivação para realizá-lo. Ainda na visão do autor supõe-se que a melhor forma de motivar os funcionários seria o destaque à conduta social dos mesmos. As empresas começaram a fazer com que os funcionários percebessem o seu valor e a sua influência pessoal no trabalho. A tática