Qualidade de vida
Qualidade de vida no trabalho é estratégia competitiva
26 de janeiro de 2013, 22:31
Líderes e gestores devem propiciar a melhor qualidade de vida possível no trabalho e manter seus funcionários satisfeitos e dedicados à empresa. Todos ganham.
Por Cíntia Oliveira de Souza Pires
Definir qualidade de vida é difícil, pois o termo tem sido utilizado de maneira aleatória e indiscriminada. O conflito está no fato de essa questão ser de cerne subjetivo, ou seja, refere-se ao indivíduo; por isso há diversos pontos de vista.
É possível resumir qualidade de vida em modo de viver bem, ou bem-estar. A satisfação na esfera biológica, referente a bem-estar físico, saúde; na esfera psicológica, que diz respeito à autorrealização, autoconhecimento; e também na esfera social, que se refere à interação, à convivência com os demais indivíduos.
É claro que, à medida que uma necessidade é satisfeita, logo surgem outras, o que impulsiona o ser humano a sempre buscar melhorias. É o que se chama de motivação, fator fundamental na manutenção da qualidade de vida. Como já foi citado, essa é uma questão essencialmente subjetiva, pois, o indivíduo se considerará satisfeito nesses “campos” de acordo com a realidade em que vive. E por esse motivo, uma definição plena do que é qualidade de vida torna-se complexa.
Com relação à qualidade de vida no trabalho, o ser humano a busca desde que começou a trabalhar, ou seja, desde os primórdios. Prova disso é a lei das alavancas, de Arquimedes, que data da Grécia Antiga e tinha como objetivo diminuir o esforço físico de muitos trabalhadores da época. Porém, após a Revolução Industrial, cujos únicos objetivos eram a produtividade e o lucro, a qualidade de vida no trabalho era inexistente, haja vista as péssimas condições às quais os trabalhadores eram submetidos.
Henry Ford (fordismo) considerava o ser humano uma peça de sua grande engrenagem produtora, conceito que perdurou por décadas e, infelizmente, ainda