qualidade de vida do trabalhador
ADAPTAÇÃO DO MODELO DE WALTON PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE
VIDA NO TRABALHO1
WALTON’S MODEL ADAPTATION FOR QUALITY OF WORK LIFE EVALUATION
Luciana da Silva Timossi∗
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Bruno Pedroso
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Luiz Alberto Pilatti
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Antonio Carlos de Francisco
RESUMO
O presente estudo objetivou adaptar o modelo de avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) proposto por Walton para uma linguagem mais simples e direta. O desenvolvimento do estudo envolveu três etapas: 1) a organização e adaptação das questões, em que os critérios e subcritérios foram transcritos de forma interrogativa e no desenvolvimento das escalas de respostas utilizou-se uma escala do tipo Likert de cinco alternativas; 2) aplicação do instrumento adaptado a 99 indivíduos, e
3ª) análise dos coeficientes de consistência encontrados por critério e do instrumento como um todo. Os resultados obtidos através da verificação da consistência interna do instrumento a partir do coeficiente alfa de Cronbach obteve o valor de 0,96.
Tal resultado garante ao instrumento adaptado uma consistência muito alta. Conclui-se que a adaptação do modelo de Walton proposta permite, através de questões mais claras e uma escala de respostas objetiva, a sua aplicação a pessoas com baixa escolaridade, garantindo a obtenção de resultados fidedignos sem alterar critérios e objetivos do instrumento original.
Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho (QVT). Modelo de Walton. Instrumento.
INTRODUÇÃO
O trabalho na Sociedade do Conhecimento apresenta um formato bastante distinto do encontrado nos primórdios da Revolução
Industrial. O alto custo humano proporcionado pelo labor nas “Usinas de Satã”, apesar dos benefícios proporcionados à sociedade, tornou seu formato inaceitável. As organizações foram obrigadas a transmudar o trabalho para que se produzissem resultados elevados tanto na perspectiva humana como na do lucro. Na atualidade, a ideia de vantagem competitiva