Qual é a real concepção de justiça

Qual é a real concepção de Justiça? Essa é uma pergunta que em geral fazemos quando ficamos indignados com algo que ocorreu, seja esse algo um problema existente nos mais variados contextos possíveis. Todos nós temos uma concepção de Justiça, uma concepção baseada em princípios pré-fixados, sendo esses princípios expressos com uma carga emotiva, dando um significado simplório a essa palavra colocada sempre em letra maiúscula chamada Justiça. Em geral, quando usamos a palavra Justiça, deveríamos correlacionar esta mesma ao fator primordial para a existência dela e principalmente a execução dela, que é o seu antônimo, a Injustiça. O leitor deve estar se perguntando sobre o porquê dessa minha comparação, uma comparação aparentemente inútil e sem sentido eficaz. Digo que o motivo da minha comparação está relacionado ao que nós temos por ser Justiça e Injustiça, ou o significado aparente que essas duas palavras têm. Até de uma forma aparentemente inocente, sempre que escutamos uma palavra expressiva de sentimento damos um significado exato a esta, uma definição, uma conceituação perfeita, bem perto do imutável. O valor sentimental de palavras como Amor, Ódio, Paixão, Desprezo, e tantas outras é tão grande ao ponto de darmos uma exatidão ao seu significado. Esquecemo-nos de valorar essas palavras de acordo com o contexto e o momento em que estas são usadas, ou melhor dizendo expressas. Sentimentos não tem um valor exato, não tem uma aplicação sólida, portanto não podem ser entendidos como por ter apenas um significado e apenas este. Não estamos lidando com algum tipo de cálculo matemático, ou função linear, nada, mas nada mesmo do tipo. Estamos lidando com a aplicação contextual ou simplesmente significado de acordo com o contexto da situação apresentada. Por isso não podemos relacionar um sentido perfeito de lógica a palavra Justiça, até porque o que é justo para alguns é Injusto para outros e vice e versa. Sendo assim, fica bem difícil darmos um único e exclusivo