Qual a diferença entre remédio e medicamento
RESUMO
O estudo atual aborda qual a definição adequada da epilepsia: ela é uma doença, síndrome ou distúrbio? Apresenta-se o tema, sucintamente, aventurando-se por algumas das literaturas indicadas pela International League Against Epilepsy (ILAE) e pelas afirmações de especialistas da área científica. Tais dados comprovam que a epilepsia não é uma doença e, sim um distúrbio, uma síndrome ou simplesmente um sintoma. Espera-se, com essa exposição, estimular reflexões ainda mais intensas sobre o tema.
Palavras-chave: Epilepsia. Definição. Doença. Distúrbio.
INTRODUÇÃO
A epilepsia é a condição neurológica crônica muito comum que atinge de 1-3% da população mundial, sendo um dos problemas neurológicos graves mais frequentes.(1, 2) “Há mais de 50 milhões de pessoas com epilepsia no mundo de hoje, dos quais 85% vivem em países em desenvolvimento. Estima-se que 2,4 milhões de novos casos ocorrem a cada ano no mundo”.(3)
A definição da epilepsia não é apenas forma de delimitação nosológica, mas é também instrumento útil à comunicação. “Portanto, é inerente a nomenclatura adequada, a fim de eliminar o estigma social e obter recursos institucionais, médico-legais e estatais, favorecendo a elaboração de leis específicas”.(4)
No Brasil, a prevalência atual da epilepsia não existe, devido às dificuldades encontradas para obtenção de dados confiáveis;(2) e, ainda, como alerta Guilhoto et al.(5), “há pouca divulgação pública de informações sobre o tema”.(5)
Observando a carência na obtenção e divulgação pública de informações sobre a epilepsia, torna-se interessante a apresentação do assunto. Assim sendo, pretendemos contribuir ao diálogo do tema, por meio dessa breve exposição da questão, utilizando de dados e literaturas apresentadas pela International League Against Epilepsy (ILAE) e pelas afirmações de especialistas da área científica – objetivando instigar a reflexão e a investigação mais intensa sobre o assunto. Afinal,