antidepressivo

DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Introdução
O organismo humano é tão complexo e inteligente que pode ser comparado a uma máquina, devido a sua organização e estruturas, que se comunicam todo o tempo. Dentre as suas funcionalidades, encontra-se o sistema respiratório com a sua estrutura mais importante: os pulmões. Os pulmões compõem-se de unidades anatômicas e fisiológicas, isto é, as unidades possuem estruturas idênticas com a mesma funcionalidade. As principais funções dos pulmões são as trocas gasosas (dióxido de carbono por oxigênio, que é conhecido como hematose pulmonar), defesa do organismo e metabolismo. A inspiração e a expiração são processos passivos dos pulmões, é automática, rítmica e esta sobre o controle do sistema nervoso central. Quando ocorre limitação do fluxo aéreo, onde se percebe uma dificuldade em executar esse processo e se tratando de uma limitação progressiva, associa-se a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões. Uma patologia de grande importância clínica pela incidência de morbidade e mortalidade, que é caracterizada por esses sintomas é a DPOC – Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, processo inflamatório que acomete os alvéolos e suas estruturas (BAYNES, 2007).
Desenvolvimento do tema
A doença pulmonar obstrutiva crônica é o resultado da interação entre os fatores genéticos, como a deficiência congênita de uma proteína denominada alfa 1 antitripsina e diferentes estímulos ambientais, que incluem o tabagismo sendo o maior causador, e também a queima da biomassa. Exposições a poluentes ambientais e profissionais, fatores genéticos, infecções broncos pulmonares recorrentes e fatores dietéticos também contribuem para o surgimento da DPOC. Essa agressão provoca um processo inflamatório que conta com a participação não apenas de macrófagos, linfócitos e neutrófilos, mas células estruturais como epiteliais, musculares e fibroblastos. Atualmente, a interação entre macrófagos e linfócitos, especialmente CD8+, tem sido implicada