Quadros e jango
Janio Quadros foi o vigésimo segundo presidente do Brasil, de janeiro de 1961 a agosto do mesmo ano. Seu mandato foi curto, porém marcado por uma política liberal, onde tentou mudar o fato do país ser dependente das ações norte-americanas.
Em 13 de maio de 1961, Janio anunciou a sua política econômica em cadeia nacional, anunciando também uma reforma cambial que beneficiou o setor exportador e os credores internacionais e punindo os grupos nacionais que haviam contraído financiamento com capital externo na vigência da taxa anterior. Apesar das atitudes contrarias dos oposicionistas as medidas tomadas por ele agradou muito aos credores internacionais, o que resultou em novos acordos financeiros.
Além disso, como parte de sua política externa Janio firmou acordos bilaterais com países do terceiro mundo e socialistas, além de abrir novas embaixadas principalmente em países africanos.
Essas políticas foram base de sua campanha política em 1960, principalmente em relação aos países socialistas, onde disse: "No meu governo tudo se fará, abrindo as portas do comércio para o mundo, sem distinção de credo político ou ideológico".
Incluía em seu plano político também:
— estabelecimento ou fortalecimento de vínculos comerciais e diplomáticos com os países socialistas, sobretudo a União Soviética;
— estabelecimento de relações cordiais com Cuba, e uma posição de apoio à autodeterminação do povo cubano;
— redefinição do apoio tradicional à política salazarista quanto às "províncias ultramarinas" (Goa, Damão, Timor e Macau, na Ásia, e Guiné, Angola e Moçambique, na África);
— solidariedade aos movimentos de emancipação do Terceiro Mundo, incluindo a soberania da Argélia e o movimento de Patrice Lumumba.
Também com os mesmos propósitos defendeu a entrada da China na ONU. Já na America Latina manteve os princípios da OPA (Operação Pan-Americana), e fortaleceu laços com a ALALC (Associação Latino-Americana de Livre Comércio). Manteve acordo mais próximo com