Pós-modernismo e educação
Elson Rezende de Mello
(Fonte: http://www.elsonrezende.hpg.ig.com.br/artigos/posmoder.htm)
(sublinhado: Laerte)
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"Temos que compreender, de uma vez por todas, que todas as significações que constituem nosso mundo são simplesmente uma estrutura historicamente determinada e em contínuo desenvolvimento, e na qual o homem se desenvolve, e essas significações de nenhuma maneira são absolutas." (Karl Mannheim, em Ideologia e Utopia)
O pós-modernismo se expande cada vez mais aos setores mais variados da teoria e do fenômeno social, e o campo da teoria educativa e da pedagogia não podia fugir também a esse influxo, o que impõe a necessidade de mapear esses terrenos, tendo em vista as novas realidades que resultam da ruptura ou do diálogo pós-moderno com o mundo cultural e social. Para tanto, repassamos algumas informações que alimentam essa discussão do pós-moderno, em um contexto que obriga, pelo menos, uma flexibilização de visões e conceitos, sobre os quais ainda hoje pesa uma crosta de dogmatismos e determinismos. Apoiado em análises de Tomaz Tadeu e outros autores, enfocamos o tema no campo da educação.
A questão do pós-modernismo, em sua relação com a educação, chama a atenção, principalmente com a leitura do ensaio de Henry A. Giroux, "O Pós-modernismo e o Discurso da Crítica Educacional", publicado no livro de Tomaz Tadeu da Silva, Teoria Educacional Crítica em Tempos Pós-Modernos. Como o pós-modernismo se ralaciona com o discurso, a linguagem, a cultura, atravessados pela teoria e a prática do poder - a televisão e os media em geral estão no centro desses jogos de poder -, nada mais natural que o interesse com a questão se renovasse, agora de uma maneira até operativa, instrumental, para aqueles que, também, se preocupam e trabalham com a comunicação.
A aproximação ao pós-moderno também pode se dar de acordo a necessidade de buscara teorias e discursos que possam