Pós graduando
Os esquilos voadores deslizam de árvore em árvore estendendo a membrana de pele entre suas patas traseiras e dianteiras. O ar fica preso nessa membrana e mantém o esquilo a alturas de até 50 metros. Os projetistas de paraquedas imitam os esquilos voadores para criar paraquedas menores e mais seguros. Um dos animais mais misteriosos da natureza é o esquilo voador. Surpreendentemente comuns na maioria das áreas onde ocorrem (existem 40 espécies em todo o mundo), os esquilos voadores são animais noturnos — isto é, ativos à noite — e, portanto, raramente são vistos. Ao contrário do que o nome sugere, os esquilos voadores não têm asas, e não conseguem voar de verdade: eles planam. Seu princípio de planação é o mesmo que o usado pelos paraquedistas, e até inspirou modelos de roupas de paraquedismo. Então, como os esquilos voadores são sustentados pelo ar? O esquilo voador tem uma grande membrana de pele presa a seus tornozelos e punhos, que se estende formando uma superfície semelhante a um paraquedas, chamada de patágio. Ao se mover de árvore em árvore, o esquilo se joga, ganhando velocidade ao mergulhar em direção ao solo. Então, ele abre totalmente as quatro patas, formando uma superfície de voo quadrada, que permite que ele plane até seu destino. O esquilo é capaz de mudar de direção inclinando-se para um dos lados, e levantando e abaixando o osso do punho para ajustar a extensão do patágio. A cauda plana estabiliza o esquilo durante o voo, da mesma forma que o rabo de uma pipa ajuda a mantê-la voando. Um pouco antes de aterrissar, o esquilo levanta a cauda e segura o corpo para trás. Isso desacelera seu voo, permitindo que ele tenha tempo de manobrar os pés para se agarrar ao tronco da árvore desejada. O movimento da cauda é semelhante àquele do elevador de um avião, fazendo com que o corpo do esquilo se incline para cima,