Pátio do Colégio - história da arquitetura
2.1.Os temas serão abordados através da análise da produção arquitetônica em confronto com o panorama cultural, econômico e social do período enfocado. Serão enfatizados os fatores geradores e condicionadores, dentro dos seguintes aspectos:
2.1.1 o conjunto de necessidades impostas à arquitetura: o programa;
- Sob a responsabilidade das ordens religiosas, as construções escolares, como o Colégio de São Paulo de Piratininga, começaram a configurar um padrão de escola religiosa, que abrigava a moradia dos religiosos, as salas de aula, a igreja e demais instalações. As construções tinham características de conventos e seminários. Hoje em dia, da antiga construção do Pátio do Colégio só resta um segmento de parede em taipa de pilão e as catacumbas sob a igreja.
- Em 1653, os jesuítas conseguiram dominar os índios e começaram a impor sua doutrina novamente. Foi construído um anexo ao colégio, onde foram instalados paulatinamente os primeiros cursos de filosofia, teologia, artes, biblioteca e capela, ocupando uma área de mais de mil metros quadrados.
- Entre 1765 e 1908, funcionou como Palácio dos Governadores. Nesse período, um desmoronamento resultou na perda do precioso patrimônio da igreja. Em 1932, o Palácio do Governo foi transferido e o velho colégio passou a abrigar a Secretaria da Educação, que lá permaneceu até 1953. O edifício assumia uma função mais próxima de sua vocação original. O ano de 1954 marca a retomada do projeto original. A Companhia de Jesus recebe de volta as instalações e dá-se início à reconstituição do conjunto, nos moldes da terceira construção, quando o prédio ainda era colégio e não edifício público, e permanecem, remanescentes, a cripta, parte de uma parede em taipa de pilão e o antigo torreão. Atualmente o conjunto abriga o Museu de Anchieta, com peças da ordem religiosa do período da colonização do Brasil. Escola, seminário, Palácio do Governo, Secretaria de Estado e museu. Por