Resenha Pal Cio Anchieta
ARQUITETURA E URBANISMO
CAMILA RÉBOLI
LUISA GUZZO
RESENHA CRÍTICA SOBRE ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS BASILARES DA RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DO PALÁCIO ANCHIETA, ELENCADA NA CARTA DE VENEZA
VILA VELHA
2014
ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS BASILARES DA RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DO PALÁCIO ANCHIETA, ELENCADA NA CARTA DE VENEZA
O Livro "Palácio Anchieta - Patrimônio Capixaba", publicado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, escrito pelo autor José Antônio Martinuzzo é desenvolvido em cinco capítulos abordando informações essenciais ao longo do palácio e das determinantes político- econômicas e culturais que moldaram as suas várias configurações ao longo de séculos de existência. A Carta Patrimonial de Veneza, de maio de 1964, formulada no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos Monumentos Históricos – ICOMOS, revela uma carta internacional sobre a conservação e o restauro de monumentos e sítios, abordando seis temáticas a cerca das questões de definição, conservação, restauro, sítios históricos, escavações e publicações.
A presente resenha tem o intuito de abordar a temática da “Carta Patrimonial de Veneza” relacionando com o livro “Palácio Anchieta – Patrimônio Capixaba”, analisando os princípios essenciais da restauração do Monumento, contidos na Carta de Veneza.
A história do Palácio Anchieta é desenvolvida através dos diferentes usos e funções que já sucederam na edificação. O palácio é um importante ícone que faz parte da história capixaba e ao longo da história foram sendo atribuídas distintas funções ao edifício, empregando primordialmente a Igreja de São Tiago, Colégio de Padres Jesuítas, Residência de Governadores da Província e funcionando até os dias atuais como Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo.
A colonização do Espírito Santo começa oficialmente em 23 de maio de 1535, com a chegada de Vasco Fernandes Coutinho que se estabeleceu na região onde fundaria a Vila do Espírito Santo, atual Vila Velha.