pára-raios
Pára-raios para aplicação em Subestações
Atualmente quase todos os pára-raios adquiridos pelas empresas concessionárias de energia elétrica e grandes consumidores industriais para novos projetos de subestações, ampliações de subestações existentes ou para a substituição dos pára-raios convencionais de SiC, são do tipo Óxido de Zinco (ZnO) sem centelhadores. Apesar do aumento crescente do número de pára-raios de ZnO, em alguns países, como por exemplo o Brasil, a grande maioria dos pára-raios atualmente instalados nas subestações ainda são do tipo Carbeto de Silício (SiC), apesar das suas limitações tecnológicas, quando comparados aos pára-raios de ZnO sem centelhadores. Estudos realizados junto às empresas de energia elétrica e grandes indústrias apontaram que aproximadamente 64% dos pára-raios instalados nas subestações brasileiras são de Carbeto de Silício (SiC), com tempos de instalação e de operação médios superiores a 20 anos. Condições similares têm sido verificadas em outros países. No Brasil algumas empresas de energia elétrica vêm adotando a utilização de centelhadores com dielétrico de ar na entrada das subestações com tensões nominais até 138 kV.
Este cenário indica a necessidade de substituição de um grande número de páraraios ao longo dos próximos 5 anos, de modo a se manter a confiabilidade necessária dos sistemas elétricos. Os novos cenários do setor elétrico, associado a necessidade de grandes investimentos para a modernização do parque de páraraios faz com que as empresas concessionárias de energia e grandes consumidores industriais cada vez mais avaliem a melhor relação entre benefício e custo para a aquisição de novos equipamentos.
Tais condições podem ser obtidas a partir de critérios bem definidos para a especificação dos pára-raios. Neste enfoque, torna-se essencial o conhecimento e o entendimento das características construtivas dos pára-raios, bem como os critérios para a definição de seus parâmetros.
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