raios
As nuvens, em sua maioria, se carregam positivamente. Elétrons do solo sobem através das barras de um para-raios. Nas pontas desses instrumentos, há um acúmulo de elétrons. Entre as nuvens e o para-raios surge um campo elétrico. Quanto mais a nuvem fica carregada e quanto mais se aproxima do para-raios, maior se torna o valor do campo elétrico.
Na maioria das vezes, os elétrons que escapam do para-raios acabam por neutralizar as cargas positivas das nuvens. Mas, quando não há fluxo suficiente de elétrons, o valor do campo elétrico fica tão alto que ocorrem descargas para a nuvem.
Essas descargas são na verdade os raios.
Se não temos esses aparelhos (para-raios) instalados num prédio, essas descargas podem ocorrer através do próprio prédio, ou através de uma árvore próxima, o que pode provocar prejuízos de ordem financeira ou até problemas de saúde.
Entre duas nuvens, pode ocorrer o mesmo tipo de fenômeno. O campo elétrico agora é criado entre uma nuvem carregada positivamente e outra carregada negativamente. O raio nada mais é que uma descarga elétrica entre as nuvens. Você quer saber por que o céu fica claro? Simples. Durante a descarga, esse raio acaba aquecendo o ar, o que produz luminosidade. A esse efeito luminoso damos o nome de relâmpago. O ruído causado pelo raio? Recebe o nome de trovão.
O quê? Está chovendo agora, enquanto você está lendo este artigo? Você está dentro de um automóvel? Por que esse medo? Os raios? Um condutor metálico, como o carro em que você se encontra, está em equilíbrio eletrostático, o que isola seu interior de qualquer tipo de descarga elétrica na parte de fora. Podemos afirmar que,