puro sangue ingles
Há 10 anos atrás, existiam em são Paulo 60 haras,no Paraná 20, no Rio Grande do Sul 30 e 10 nos demais estados.Outros criadores avulsos mantinham reprodutores em chácaras e fazendas, com instalações mais rudimentares. De conformidade com a Organização Sul Americana de Formento do Puro-Sangue-de-Carreira, são classificados como “haras” os estabelecimentos que possuam no mínimo 12 éguas e um garanhão, ou então contar com um posto de monta ou outros haras para fazer a fecundação dessas éguas.O haras deve contar com instalações pelo menos para as 12 éguas e seus produtos, ou sejam 30 cocheiras e cerca de 36 ha de pastagens, instalações adequadas para os cavalariços, administração,etc. Até 30 anos atrás, segundo o grande turfman José Homem de Mello,todos os produtos PSI eram aproveitados na reprodução e não se podia pensar em melhoramento da qualidade.Porém de 20 anos para cá houve sensível melhoria das pastagens, intensificação da assistência veterinária,melhoria da alimentação e maior atenção na seleção das éguas.Ele atribue esse melhoramento da produção brasileira principalmente ao uso de melhores pastagens,á correção da acidez do solo pela aplicação de calcário, que praticamente eliminaram os maiores defeitos que eram o encastelamento dos cascos e a qualidade do esqueleto.As pastagens melhoraram muito após a introdução do capim Pangola em quase todos os haras.
Hoje a assistência veterinária é praticada também em quase todos os haras, primeiramente combatendo as verminoses que era um dos maiores problemas da criação nacional e ainda fazendo exames das éguas falhadas e más reprodutoras,principal fator da baixa rentabilidade dos rebanhos.