Purificação da aspirina
No final do processo de síntese do ácido acetilsalicílico são encontrados muitos produtos poliméricos, que mascaram as propriedades específicas da Aspirina. Entretanto, é possível purifica-la através do método da recristalização, cujo qual se baseia na diferença de solubilidades entre o composto orgânico e as impurezas. Nesse método, é necessário escolher um solvente que seja capaz de solubilizar a amostra bruta de Aspirina, a fim de que ela seja separada dos produtos indesejados, através de uma filtração. Um bom solvente para esse tipo de técnica é aquele que possui um baixo ponto de ebulição, e simultaneamente, solubilize mais a amostra à medida que se aumenta a temperatura. O AAS é solúvel em bicarbonato de sódio em virtude da capacidade do sal em retirar um H+ do ácido, o tornado solúvel. De maneira inversa, é possível cristalizar a Aspirina adicionando-se ácido no meio em que ela se encontra. O Fenol é um composto que, na presença de cloreto férrico (FCl3), forma um complexo que possui uma coloração característica – de vermelho à violeta – dependendo da concentração do composto orgânico. Esse sal é importante para se fazer testes de pureza com a Aspirina purificada. Ele indica a presença de compostos fenólicos que podem estar presentes na amostra de AAS “puro” e, ainda, superestimar o rendimento da reação.
2. Objetivos
Purificar a Aspirina obtida, através do método de recristalização.
3. Procedimento experimental
O AAS obtido foi transferido para um béquer de 150ml e, em seguida, foram adicionados 25ml de NaHCO3. O frasco foi agitado e a mistura final foi filtrada, com o auxílio de um funil de Buchner. Após a exausta lavagem do béquer com H2O destilada, a fim de que toda a amostra fosse transferida para o funil, foram adicionadas gotas de HCl ao filtrado. Assim que cessou o processo de recristalização, a mistura foi filtrada e o sólido, juntamente com o papel filtro, foi colocado em um vidro de relógio e levado à estufa.