Publicidade e Sociedade
Grupo 7 http://www.sementequevoa.com.br/preto-e-branco/ A frase presente no cartaz trata-se de uma célebre citação de Charles Chaplin do seu filme O
Grande Ditador - no qual Chalot encarna uma peculiar sátira a Adolph Hitler.
Quando confrontados com a imagem, o facto da personagem Chaplin estar robotizada e estar sobreposta a peças de máquinas, assumimos que o Homem é cada vez mais uma máquina do que propriamente um ser vivo. Ou melhor, a nossa faculdade de raciocínio, o nosso conhecimento e as nossas capacidades, apesar de nos ter feito avançar notoriamente, fez-nos desejar evoluir com mais rapidez. Esta ansiedade e ambição gananciosa, tirou-nos do possível caminho de uma vida verdadeiramente livre e genuína, aprisionando-nos nas nossas próprias criações, regras e sofreguidão, fazendo com que procedamos por desígnios distorcidos e maliciosos. Ao mesmo tempo que acreditamos poder ter tudo graças à tecnologia e os meios de produção, também duvidamos das situações mais elementares da essência de tudo o que já estava cá antes de nós. Tornámo-nos indolentes ao que seria, numa outra realidade, o mais fundamental e indispensável para o nosso bem estar resignatário.
As máquinas serão sempre importantes no dia-a-dia das pessoas. São poucos os que conseguem viver sem elas e muitos outros poucos que abdicariam das mesmas somente pela possibilidade de um mundo melhor. De momento, encontramo-nos retraídos e incapacitados para obter o que seria próprio nós conseguirmos alcançar. Isto deve-se ao facto de estarmos a despojar de nós mesmos as virtudes que fariam do Homem o ser distinto do Reino Animal que acreditamos ridiculamente ser. Todavia, se reduzíssemos a nossa dependência das máquinas (e afins) e procurássemos fazer valer as nossas afeições e instintos naturais, poderíamos voltar, pouco a pouco, ganhar confiança na nossa natureza e evoluir de uma forma mais legítima para com o bem estar geral. Afinal de contas, só porque podemos fazer algo,