publicidade lothar charoux
Austríaco nascido em 1912, Lothar Charoux começou logo cedo a aprender técnicas de pintura com seu tio, que era escultor.
Em 1928 veio para São Paulo. Nos anos 30 entra para o Liceu de Artes e Ofícios, onde, na década seguinte, conhece Waldemar da Costa, com quem passou a estudar pintura. Mais tarde tornou-se professor no Liceu e no Senai.
Sua primeira exposição individual ocorreu em 1947, na Galeria Itapetininga.
Em algumas de suas obras, o plano de fundo é sobreposto por linhas, estas de cores acentuadas, fazem um contraste com o outro plano, e dão impressão de estabilidade, até serem desviadas, quebrando o equilíbrio da obra. Outras vezes estas linhas se assemelham a cordas de um instrumento musical, e parecem vibrar ao contrastarem com a cor de fundo, geralmente negra ou neutra. Lothar Charoux foi convertendo sua obra aos poucos, experimentou vários estilos, e quando alcançou uma maturidade em sua abstração, não a abandonou mais.
Faleceu em 1987, na cidade de São Paulo.
Claudia Andujar
Viveu na Hungria e nos Estados Unidos no início dos anos 50, transferindo-se para São Paulo em 1957, naturalizando-se brasileira.
Atuou como repórter fotográfica de 1960 a 1971; de 1970 a 1975 desenvolveu, juntamente com George Love, o Workshop de Fotografia no Museu de Arte de São Paulo, trabalho que acabou por influenciar dezenas de fotógrafos paulistas em atividade nestas duas últimas décadas.
No final da década de 70 passa a se dedicar exclusivamente à luta pela preservação do povo Yanomami, tendo sido uma das fundadoras da Comissão pela Criação do Parque Yanomami.
Foi a partir de uma reportagem na Revista REALIDADE (1966-1976), da Editora Abril, que a relação de Andujar com as populações indígenas começou, principalmente os Yanomami. Desde então, Andujar se transformou numa defensora da preservação dos indígenas e de seu território, tendo uma importância fundamental na criação do Parque Yanomami.