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(1)Um Consumidor Cada vez mais Consciente
O Primeiro fator de mudança é que o consumidor esta mudando. Em níveis diferentes nos muitos mercados do mundo, ele está ficando mais sofisticado, mais sensível, mais seletivo e mais cético do que jamais foi.
Nunca foi tão grande o nível de informações e até de escolaridade da população — ao contrário de que afirmam os saudosistas das velhas formas de educação elitista e burocrática. O extraordinário volume de informações que cada pessoa recebe constantemente é maior do que nunca em toda a história da humanidade. A televisão, o rádio, a imprensa e todas as manifestações da indústria cultural — sem contar a própria propaganda — são fontes permanentes de alterações da percepção social, política e cultural de todas as pessoas. Estamos vivendo (em diferentes estágios, de acordo com cada mercado nacional) o começo da era do consumidor consciente. Um consumidor mais esperto, mais ativo, mais inteligente e, principalmente, mais consciente de seus direitos. Um consumidor que é motivado a ser cada vez mais consciente pelas informações recebidas na escola, pelos poderes públicos e através da comunicação de massa (TV, rádio, jornal, revista etc.), incluindo a própria propaganda dos concorrentes. Legislações como a recente Lei de Defesa do Consumidor (ver Apêndice G) são de grande influência no amadurecimento do mercado, até porque dão respaldo legal para que o consumidor exija seus direitos. Esse novo consumidor consciente não vai apenas lembrar-se de seus direitos na hora de um papo com os amigos ou de uma reclamação. Ele vai considerar — aliás, já está considerando — tudo isso, de forma natural, consciente e subconscientemente, nas suas ações de consumo. Isso faz com que haja uma forte tendência de valorização da qualidade, do preço e do tempo. Ou seja, um produto/serviço de sucesso deve atender a três requisitos básicos: ter boa qualidade, ser (elativamente) barato e