Psicólogo na poítica pública da saúde
1. Introdução
A constituição de 1988 foi um marco para a população brasileira, pois, pela primeira vez, garantiu direitos referentes à saúde e assistência social, criando assim o Sistema Único da Saúde - SUS e o Sistema Único da Assistência Social - SUAS.
O SUS surgiu para assegurar aos brasileiros um direito adquirido junto à Constituição da República Federativa do Brasil, e é constituído pelo conjunto das ações e de serviços de saúde sob a gestão pública.
Já o SUAS é um sistema público não contributivo, descentralizado e participativo que tem por função a gestão do conteúdo específico da Assistência Social no campo da Proteção Social, sendo requisito essencial para efetivação da Assistência Social como política pública (BRASIL, 2005).
Com a criação dessas políticas públicas, permitiu que se pensasse em prevenção de doenças e promoção da saúde. Para atender essa demanda foram inseridos diversos profissionais nos programas, como: assistentes sociais, fisioterapeutas, odontólogos, enfermeiros, educadores físicos e psicólogos.
Sabe-se que a psicologia enquanto ciência e profissão passa por um vasto processo de amadurecimento, e vem se inserindo nas políticas públicas com importantes contribuições, principalmente nas áreas da assistência social e saúde. Dessa maneira, é explicita a sua relevância para quaisquer atividades, seja para o bem estar individual ou da comunidade. Nesse cenário o que se observa é que novas áreas de atuação vão surgindo, nas quais o próprio profissional luta pela conquista de tal espaço.
As políticas públicas explicam, no seu método de preparação e implantação e, sobretudo, em seus resultados, formas de atividade do poder político, abrangendo a distribuição e redistribuição de poder, o papel do conflito social nos artifícios de decisão, a repartição de custos e benefícios sociais.
Portanto, na presente pesquisa analisa-se como a psicologia conseguiu espaço junto à política de