Psicoterapias breves em hospitais gerais
Resolução favorável de estar doente depende de forças de equilibrio dinâmicas e inter-reagentes entre: estrutura emocional- resguardos adaptativos- realidade externa.
O setting:
O setting hospitalar é adverso a atividadepsicoterapica, exigindo do profissional uma ostra flexivel no objetivo de contornar as dificuldades. Espera-se que o terapeuta reconheça o fato de que seu trabalho sofrerá interrupções, adiantamentos e cancelamentos fora da esfera de controle e que independem da vontade do paciente, priorizando as ações médicas. Ter noção exata da hierarquia das ações médicas e assistenciais tem dupla função: saber quando ceder a vez e interromper uma consulta e saber quando não ceder. Sendo que num esquema de interconsulta em que a psiquiatria faz parte da equipe médica, as interrupções ficam restritas as essenciais, e médicos e enfermeiros adiam um pouco o trabalho com o paciente quando percebem que está tendo um atendimento psicoterapico.
Intervenção psicoterapica: reconhece a presença de uma disfunção psicológica e pressupõe uma técnica baseada no campo teórico de conhecimentos com objetivo determinado e com avaliação da eficácia da intervenção.
Ação psicoterapica: feito por familiares, amigos, padres.....
Dentro do hospital as metas da psicanálise perdem seu sentido, não sendo eficaz a utilização da maior parte das técnicas psicanaliticas.
PSICOTERAPIAS BREVES:
Teoria psicanalitica:
Meta: reorganização da estrutura da personalidade através da neurose transferencial e da interpretação das resistências. O objetivo é autoconhecimento através da compreensão das defesas e dos sintomas e não o alívio dos sintomas. A transferência é onde se da ênfase interpretativa, e a regressão é desejada e induzida através da neurose transferencial. As intervenções do psicanalista devem ser ativadoras de ansiedade, pois a ansiedade é a força que mobiliza o paciente em direção as mudanças.
TEORIA DE CRISE:
Utiliza a metapsicologia