Psicoterapia Comportamental e Cognitiva
Fundamentação Teórica:
A psicoterapia comportamental e cognitiva agrupa a teoria da personalidade e a teoria da psicopatologia, é uma linha de psicoterapia breve, proposta e desenvolvida pelo psicólogo Aaron Beck. Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento. Essa abordagem reinterpreta os elementos que geram emoção negativa e tem como princípio básico à proposição de que não é uma situação que determina as emoções e comportamentos de um individuo, mas sim suas cognições, significados ou intepretações a respeito dessa situação as quais refletem formas idiossincráticas de processar informação. Com base nesse principio e na hipótese de primazia das cognições propostas por Beck a psicoterapia busca a reestruturação cognitiva a partir de uma conceituação cognitiva do paciente e de seus problemas. Essa reestruturação refere-se à reformulação do sistema de esquemas e crenças do paciente através da intervenção clínica. Segundo Abreu & Roso (2003), as concepções cognitivas pressupõem que o trabalho da significação encontra-se, primeiramente, subordinado à influência das emoções, e não à dialética da razão. Nessa concepção teórica, o funcionamento da mente não só reflete o mundo exterior, mas também o transpõe, atribuindo significados que, muitas vezes, não são originários do estímulo em si. A psicoterapia utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos a Psicologia Humana, no entanto constitui-se como uma abordagem que focaliza o trabalho sobre os fatores cognitivos da psicopatologia. Segundo Sudak (2008), a psicoterapia cognitivo-comportamental é um tratamento de curta duração, com objetivos específicos e voltados para problemas baseados no modelo de que mudar cognições é possível e leva às mudanças comportamentais. Enfatiza que os seres humanos são capazes de controlar suas crenças e ações e se