Psicopedagogia da linguagem escrita
A escrita dos nomes: A criança considera a palavra como parte do objeto e não como signo. A escrita na fase dos dois ou três anos é um objeto em si e não simbólico, é o conjunto de marcas que geralmente acompanham um objeto ou uma imagem. “O nome é tanto a forma de designar aquilo que está escrito como o conteúdo do texto” (Página 24)
Os nomes próprios: “O ambiente familiar proporciona à criança a escrita de seu nome. Efetivamente, a maioria das crianças desde cinco ou seis anos, pertencentes a um meio social mais ou menos favorecido, conhecem todas ou algumas das letras de seu nome.” (Página 24) “A escrita do próprio nome adquire mais importância ao se iniciar a escolaridade”. Como efeito, a entrada na escola pressupõe marcar o desenho, a lancheira, a mesa, os utensílios, o avental. Uma vez na escola, a criança encontrará o seu nome em muitos lugares: nos cabides, trabalhos, tapetinhos etc.Portanto, seja como consequência do meio escolar o u extraescolar, o nome próprio dá elementos importantes para a criança.” ( Página 25) Hildreth (1936) em um trabalho sobre a escrita do nome próprio classificou em três níveis os diversos modelos na produção dos nomes. Sendo eles:
Nível Zero: “Parece que as crianças apenas imitam a escrita rápida dos adultos. Os primeiros rabiscos mostram como as crianças ainda não descobriram as unidades discretas da escrita”(Página 25).
Nível um: “Tendência em direção a um alinhamento horizontal, produtos dos movimentos sistemáticos para cima e para baixo” (Página 25).
Nível dois e três: “Aparição de símbolos discretos” (Página 25).
Nível quatro: “Aparição de letras convencionais, algumas bem formadas e outras formadas incorretamente” (Página 26). O conhecimento do nome tem consequências importantes, como por exemplo, é uma escrita livre de contexto e também é uma escrita que facilita uma informação sobre a ordem não aleatória.
As listas: Por volta dos cinco anos, as