Psicopatologia
1- Fenômenos semelhantes em todas as pessoas: De modo geral, todo homem sente fome, sede ou sono de modo análogo. Aqui se inclui o medo de um animal perigoso, a ansiedade perante uma prova difícil, o desejo por uma pessoa amada, etc.
Embora haja uma qualidade pessoal própria para cada ser humano, tais experiências são basicamente semelhantes para as diversas pessoas.
2- Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes: São fenômenos que o homem comum experimenta, mas que apenas em parte é semelhante ao que o portador de sofrimento psíquico experimenta.
Assim, todo homem comum pode sentir tristeza, mas a alteração profunda, avassaladora, que um paciente com depressão psicótica, experimenta é apenas parcialmente semelhante à tristeza normal. Ex: A depressão grave com ideias de ruína, lentificação psicomotora, apatia, etc. Introduz na experiência humana algo qualitativamente novo.
3- Fenômenos qualitativamente novos, diferentes, praticamente próprios apenas a certas doenças e estados mentais: Aqui se incluem os fenômenos psicóticos como as alucinações e os delírios, a turvação da consciência, a alteração da cognição nas demências, etc.
II O diagnóstico em Psicopatologia: De modo geral, pode-se afirmar que o diagnóstico só é útil e válido, se for visto como algo mais que simplesmente rotular o paciente. Este tipo de utilização no diagnóstico psiquiátrico, seria uma forma precária, questionável e não propriamente científica. Funcionaria apenas como estímulo a preconceitos que devem ser combatidos.
Do ponto de vista clínico e especifico da Psicopatologia, embora o processo diagnóstico em psiquiatria siga os princípios gerais das ciências médicas, há certamente alguns aspectos particulares, que devem ser aqui apresentados:
1- O diagnostico de um transtorno psiquiátrico é quase sempre um diagnostico baseado nos dados clínicos. Dosagens laboratoriais, exames de neuroimagem