psicopatologia

Capítulo 2: Definição de psicopatologia e ordenação dos seus fenômenos
- Psicopatologia, para Campbell (1986), é o ramo da ciência que trata da doença mental, incluindo causas, mudanças estruturais e funcionais e formas de manifestação;
- Psicopatologia numa concepção mais ampla é um conjunto de conhecimentos sistemático, elucidativo e desmistificante sobre a doença mental do ser humano. É uma ciência autônoma;
- Psicopatólogo: apenas observa, identifica e compreende elementos da doença mental, sem julgar moralmente seu objeto e sem aceitar dogmas;
- Doença mental = estados mentais que apresentam uma especificidade psicológica, além de conexões complexas com a psicologia do normal. Ela permite a possibilidade de reconhecimento de dimensões humanas inimagináveis sem a mesma. Seu estudo se inicia a partir da observação de suas manifestações;
- Para Gadamer (1990), a psicopatologia não faz com que possamos compreender tudo o que existe num homem, sempre há algo que transcende à ciência e permanece misterioso;
- Forma dos sintomas: estrutura básica, semelhantes nos pacientes (ex: alucinação);
- Conteúdo dos sintomas: aquilo que preenche a alteração estrutural e depende da história de vida, da personalidade e da cultura do paciente (ex: conteúdo de culpa);
- Fenômenos humanos: 1. Semelhantes em todos (ex: fome); 2. Em parte semelhantes e em parte diferentes (ex: tristeza); 3. Qualitativamente novos, diferentes (ex: delírios).

Capítulo 4: Os principais campos e tipos de psicopatologia
- Psicopatologia descritiva versus Psicopatologia dinâmica: enquanto para a descritiva interessa a forma das alterações psíquicas, a estrutura dos sintomas, para a dinâmica interessa o conteúdo da vivência, os desejos e temores do indivíduo e sua experiência particular;
- Psicopatologia médica versus Psicopatologia existencial: enquanto para a médica a ideia de homem é centrada no ser biológico e a doença mental é vista como um mau funcionamento do cérebro, para a