Psicopatologia e implicações forenses
Prof.ª Marilena Olga Koch Psicologia Forense
Psicopatologia
A palavra psicopatologia possui origem grega. Psychê (alma, psiquismo), pathos (doença) e logos (estudo). Trata-se de uma disciplina que envolve a psiquiatria e a psicologia. Considera a natureza essencial da doença mental, levando em conta suas causas, mudanças estruturais, mudanças funcionais associadas a elas e suas manifestações. O estudo da psicopatologia abarca o comportamento, a cognição e as experiências subjetivas anormais que se configuram como as formas de manifestação e expressão dos transtornos.
Psicopatologia Forense
No contexto forense a psicopatologia visa às questões das doenças e dos transtornos mentais e suas repercusões jurídicas. De acordo com Garcia (1979 apud Serafim; Saffi, 2012) a psicopatologia forense se ocupa com os agentes que em função de mórbida condição mental, tem modificada a juridicidade de seus atos e de suas relações sociais, fazendo parte do cenário de investigação da psicologia, psiquiatria e medicina legal, além da criminologia.
O processo de investigação da psicopatologia concentra-se nos sinais e sintomas. Sinais – observações e descobertas objetivas. Sintomas – experiências subjetivas relatadas pelo próprio indivíduo, expressa na maioria das vezes como queixa principal.
Ainda sobre os sintomas deve-se considerar dois aspectos básicos: Manifestação: alucinações, delírios, obsessões, etc. Conteúdo: culpa, grandiosidade, perseguição, religião, contaminação, etc.
Em psicopatologia deve-se atentar para a denominação de síndrome, que se refere a um conjunto de sinais e sintomas que em conjunto, se constituem por uma condição reconhecível.
A relação entre saúde mental e justiça mostra-se relevante, visto que, os conhecimentos em psicopatologia apoiam uma estreita relação com a possibilidade de discriminar: Imputabilidade; semi-imputabilidade e