Psicopatologia infantil
Apresentação Oral em GT
Autor(es): Ariana Santos Pereira, Jose Euclimar Xavier de Menezes
Psicopatologia infantil: Um olhar sobre a criança rotulada. Ariana Santos Pereira¹ José Euclimar Xavier de Menezes²
¹Graduanda em Psicologia da Faculdade Santíssimo Sacramento de Alagoinhas/BA; Membro do grupo de Pesquisa Epistemes da Subjetividade/CNPq. ²Mestre em Epistemes da Psicologia e da Psicanálise/Unicamp; Doutor em Filosofia da Psicologia/Unicamp; Pós Doutor em Filosofia Contemporânea/Pontificia Università Lateranense/Roma. Pesquisador e Professor do Programa em Família na Sociedade Contemporânea/UCSal, bem como da Faculdade Santíssimo Sacramento/Curso de Psicologia-Alagoinhas. Líder do grupo de Pesquisa Epistemes da Subjetividade/CNPq.
Resumo: O séc. XXI vem se apresentando como o século do consumo, da tecnologia, da falta de tempo. Nesse universo em mutação constante (GIDDENS: 2006), ´habita´ a criança, sujeito culturalmente construído, a quem dispositivos legais dedicam a pensar mecanismos para o cuidado, o afeto e a proteção. Contudo, há que se inquirir de que maneira esse cuidado ganhou tanta relevância e a que custo? ARIÈS (1999) e THERBORN (2006) mostram em seus trabalhos que essa preocupação com a infância é de data recente na história dos saberes. De que modo nasce o interesse da psicologia sobre a infância? Em Foucault vamos encontrar uma reflexão genuína a propósito das condições pelas quais foi instituída uma certa psicopatologia da infância. Como o psicólogo passa a mediar situações quando o que esta em foco não é mais o sofrimento psíquico do sujeito e sim uma demanda social que não consegue lidar com o comportamento inadequado da criança? E qual o ganho desse saber na proposição de conhecimentos, matrizes de intervenção da conduta da criança, sobretudo nas ações interventivas que normatizam o comportamento infantil? Ao colocar em debate o