A psicopatologia na infancia
A criança como objeto de estudo da Psicopatologia
( Caballo e Simon (2005), indicam que a definição precisa da psicopatologia infantil tem desafiado pesquisadores e clínicos há anos.
➢ Esses autores sinalizam que a falta de consenso em como deve ser definida psicopatologia nas crianças, tem sido o ponto central dos debates nesta área.
➢ Indicam também a carência de definições e critérios consensuais, gerando dificuldades nas comparações de descobertas provenientes de diferentes estudos.
( Nos últimos anos, freqüentemente, têm sido utilizados sistemas de diagnóstico padronizado, como o DSM-IV e a CID-10 para definir a psicopatologia nas crianças.
➢ A progressiva utilização e aceitação desses sistemas diagnósticos é, sem dúvida, uma indicação do extenso acordo sobre a natureza fundamental da psicopatologia em crianças ou sobre os critérios específicos que deveriam ser utilizados para definir essa patologia.
➢ O aumento na utilização desses sistemas parece refletir, por um lado, certo grau de resignação por parte dos pesquisadores e clínicos em relação à possibilidade de desenvolver um melhor enfoque alternativo, e por outro, um consenso crescente sobre a necessidade de conseguir algum nível de padronização, embora imperfeito, na hora de definir os transtornos infantis.
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[pic] Alguns pesquisadores identificaram o FRACASSO ou DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO como um TEMA comum quando da definição da Psicopatologia Infantil.
[pic] O termo FRACASSO ADAPTATIVO tem sido utilizado para descrever o desvio de uma criança das NORMAS APROPRIADAS A SUA IDADE, um EXAGERO NAS TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NORMAIS, uma INTERFERÊNCIA NO PROCESSO EVOLUTIVO NORMAL ou um FRACASSO EM CONSEGUIR UMA FUNÇÃO ou um MECANISMO EVOLUTIVO ESPECÍFICO.
( Apesar das amplas variações na terminologia e nos mecanismos de explicação