Psicopatia
O tema abordado é o transtorno de personalidade anti-social (TPA), que assumirá o feitio de psicopatia quando o indivíduo foi marcado pelo grau de insensibilidade aos sentimentos alheios e, se esse grau apresentar-se elevado. Trataremos brevemente das descobertas e teorias na psiquiatria forense, vendo que é de enorme importância para o plano forense, já que muitos portadores se envolvem em atos criminosos e, consequentemente, em processos judiciais, deixando a necessidade do conhecimento específico para um melhor julgamento. Entretanto, o trabalho será aprofundado no plano da psique (mente) de um psicopata, segundo Freud, apresentando sucintamente a concepção sobre a Teoria Psicanalítica, mostrando que a psicopatia não é considerada, propriamente, uma doença, e sim, anomalias do desenvolvimento psíquico.
II. Psicopatia, segundo Freud
a) Freud e a Teoria Psicanalítica
O criador da psicanálise nasceu em Freiberg, na Moravia (ou Pribor, na República Tcheca), filho de Jacob Freud, um judeu comerciante de lã, e sua terceira esposa Amália Nathanson. A família Freud mudou-se para Viena em 1860, onde Schlomo Freud – que, em 1877, abreviou seu nome para Sigmund Freud – ficou até 1938. Em Viena, o médico austríaco ingressou na faculdade de Medicina da Universidade de Viena, a qual estimulou a paixão pela ciência positiva, e principalmente, pela biologia darwiniana, um interessante presságio da Teoria Psicanalítica que estaria por vir.
Em 1874, Freud dedicou-se aos estudos zoológicos, mas em 1876 ele decidiu aprofundar-se em Fisiologia. Já no início da década de 1880 ele se encontrava na posição de pesquisador em neurofisiologia e era autor de trabalhos de valor. Em meados de 1882, o médico recém-formado, trabalhou na clínica psiquiátrica de Theodor Meyner, onde