Psicologia
Área de Ciências Exatas e Ambientais
Curso: Engenharia Química
Matéria: Psicologia e Relações de Trabalho
Aluna: Ana Paula Rodrigues
Análise e Síntese -Trabalho enquanto categoria fundante na existência humana e atual fase de reestruturação produtiva do Capital
O artigo tem como tema central os sentidos e a centralidade do trabalho na contemporaneidade, explicando as relações sociais de produção na atual fase de produção capitalista e debatendo sobre as contradições atuais nos modos de produção. Ao longo da historia o trabalho nunca deixou de ser efetivado por homens e mulheres, sendo o núcleo do ser social e das atividades intelectuais aplicadas sobre a natureza. Para Marx (1844), os homens devem ser capazes de se reproduzirem e uma forma específica desta reprodução é através de uma relação dos seres humanos com a natureza através do trabalho, ou seja, a partir da transformação da natureza o homem desenvolve um processo de aprendizagem de seus limites e suas potencialidades. Assim, é o trabalho que diferencia o ser humano social de outras formas pré-humanas na historia. As autoras Aranha e Dias (2009) nos mostra que devemos observar o trabalho a partir de duas dimensões abstrata e concreta, pois se no atemos apensa em seu sentido abstrato enxergamos o trabalho apenas como produtor de mercadoria, já se olharmos pela forma concreta idealizamos sem ver as possibilidades de superação e realização plena do homem. Acontece que, no capitalismo, o trabalho é explorado devido a priorização de mercadorias e valorização do capital, tornando os homens menos homens contrariando a possibilidade de realização pessoal. O sistema Toyota de produção extingue grande parte dos trabalhadores, como consequência disso os trabalhadores restantes acabam sobrecarregados, as relações sociais de produção tornam-se precárias. Assim, há um grande salto no lucro das empresas devido o aumento de produtividade sem que