psicologia
0uilherme 0ulman
As.eondÍções hislóricas dos movimenÍos funcionalislas: A psicologia no século XIX, especialmente como se produzía naAlemanha no final daquele século (centro rhundial da produção acadêmica e institucional deste saber nesse período), é completamente estranha ao nosso quadro atual. Trata-se de uma psicologia que:
a) Devota-se à pesquisa pura, em contraste com o quadro recente que enfatiza. o aspecto prático de intervenção nos mais diversos campos.
b)Toma como objeto de estudo a nossa experiência comum consciente, objeto suficientemente problemalzado por correntes relevantes como a psicanálise e o behaüorismo.
c) Devota-se a este objeto através da suspeita de ilusão de nossa experiência comum, problema herdado da fisica e da filosofia do sécuio XVII, sem buscar, naqueie momento, qualquer forma'de ajustamento dos indMduos. d) Utiiiza nesse exame da nossa experiência uma forma particular de introspecção controlada em que os sujeitos teriam que ser mentaÌmentesãos e treinados parafazer a descrição mais precisa dos elementos básicos dessa experiência comum, as sensações.
e) Por conta das exigências do rnétodo, não estuda os sujeitos comuns (muitomenos crianças, animais e loucos); estuda outros psicólogos devidamente treinados na profissão de fé da fisiologia para chegarem aos meandros da nossa experiência mais pura. Mais ingênua. tzli,: O objetivo deste capítulo é expor a transformação desse quadro da psicologia, tal como operada especialmente nos Estados Unidos graças ao movimento funcionalista, composto por psicólogos como Granülle Stanley
Hall (l 8++-1924),James McKeen Catte.ll (1860-1g++),James Mark BaÌdwin
(1 83 I -193+)e WilliamJames (IB+2-l 9 10), além de escolas como a de Chicago, composta porJohn Dewey (1859-1952),James Angell (1869-1949) e Harvey
Carr (1873-1954), e a de Columbia, integrada por Edward Lee