psicologia
B. F. Skinner (1940-1990), foi um dos mais influentes psicólogos do mundo durante muitos anos, sendo a própria representação da psicologia behaviorista americana e uma renovação do pensamento de Watson.
Entre 1963 e 1969, Skinner escreve um artigo sobre seus métodos de estudos da psicologia do comportamento:
Behaviorismo, com ênfase no ismo, não é o estudo científico do comportamento, mas uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia. Se a psicologia é uma ciência da vida mental da mente, da experiência consciente então ela deve desenvolver e defender uma metodologia especial, o que ainda não foi feito com sucesso. Se, por um lado, ela é uma ciência do comportamento dos organismos, humanos ou outros, então ela é parte da biologia, uma ciência natural para a qual métodos testados e muito bem sucedidos estão disponíveis. A questão básica não é sobre a natureza do material do qual o mundo é feito de um ou de dois materiais, mas sim as dimensões das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a elas (p.221).
Assim são apontados dois caminhos para a psicologia: o mentalismo e o behaviorismo. Neste último, a psicologia entra como parte da biologia e daí os psicólogos devem partir para seu campo de estudo e pesquisas.
Skinner é reconhecido como o principal autor do behaviorismo radical. Escreve um artigo onde apresenta suas ideias sobre o assunto coma proposta para os psicólogos usarem como objeto de estudo: o operacionismo. Um procedimento onde os cientistas apresentam o resultado do conhecimento produzido por fenômenos mensuráveis, nas descrições e explicações científicas, de conceitos que envolvem elementos não fundamentados em observações, conceitos que não têm base empírica.
Ao invés de definir conceitos como sensação, percepção ou inteligência, o cientista deveria defini-los descrevendo como identificava e media tais fenômenos.
Skinner afirmava que o operacionismo não trouxera nenhuma