psicologia
IntroduçãoA Constituição Federal brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente deixam claro que as crianças e adolescentes são, antes de tudo, sujeitos de direitos que devem contar com a prioridade absoluta das políticas e planejamentos socioeconômicos. Dessa forma, as pessoas que ainda não atingiram a maioridade têm total primazia em atendimentos de socorro, proteção e serviços públicos em geral. As famílias têm obrigação de se esforçar ao máximo para a plena formação daqueles que ainda não se desenvolveram completamente. Uma vez que isso não aconteça, não importando o motivo, é obrigação do Estado zelar e cuidar dessas crianças e adolescentes, proporcionando-lhes um completo atendimento emocional, social, comunitário e educativo. Toda criança para se sentir inclusa no processo de aprendizagem, necessita de segurança, estabilidade, afetividade e compreensão. É a família que permiti que os laços afetivos sejam criados, favorecendo dessa forma as necessidades no desenvolvimento da pessoa e amadurecimento psíquico. Agregando um papel decisivo na socialização e na educação.
Caso a família não cumpra seu papel oferecendo a base necessária ao desenvolvimento da criança, ou do adolescente, este irá buscá-la em outros grupos. Assim, quando não surgi expectativas de crescimento e autonomia para o futuro, a criança e o adolescente se tornam fragilizados, incapazes e consequentemente com um comportamento antissocial.
Em estudos realizados pelo CEP-RUA, problemas de relacionamento familiar, abuso físico ou sexual e o desejo de buscar a "liberdade" (escapar do controle e da exploração familiar) estão