Psicologia
Universidade de Fortaleza
Maio de 2014
AUTISMO: UM QUEBRA CABEÇA NÃO SE FORMA COM PEÇAS IGUAIS
Autoras: Gabriela Cunha, Maria Eduarda Cabral e Raissa Saraiva
Profa. Orientadora: Maíra Maia
Palavras-chave: Autismo; Psicologia; Aprendizagem; Emoção; Espectro.
Resumo
Este trabalho teve por objetivo tecer uma reflexão sobre o autismo e verificar como pessoas a partir de um conhecimento cotidiano veem a atuação da Psicologia, do familiar e da sociedade em relação a esta síndrome. Este trabalho foi resultado de uma pesquisa qualitativa e que se dividiu em dois momentos: o primeiro trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual analisamos artigos e buscamos outros livros para fonte de pesquisas, e em um segundo ocorreram os levantamentos de dados utilizando-se de entrevistas com questões semiabertas como instrumento. Concluímos que o auxílio psicológico ligado ao apoio familiar pode levar o sujeito autista a desenvolver-se com muito mais facilidade e que ele pode se ingressar na sociedade como um cidadão normal, abolindo a ideia de que pessoas com alguma síndrome ou doença necessariamente precisam viver no “seu mundo privado”.
Introdução
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa desenvolvida para a disciplina de Prática Integrativa II, do curso de Psicologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR). A escolha pelo tema Síndrome do Autismo deu-se, primeiramente, pelas identificações e pretensões dos integrantes do grupo, e também, ao fato da saúde estar tão em evidência sendo imprescindível o papel do psicólogo nesta discussão.
De acordo com Fernandes (1965, p.143), Autismo é o ‘’estado mental ou patológico, em que o indivíduo tende a encerrar-se em si mesmo, alheando-se ao mundo exterior.”.
O objetivo deste trabalho é desenvolver competências necessárias ao futuro profissional de Psicologia, tais como entrevistar, analisar relatos, relacionar dados com os conceitos aprendidos nas disciplinas teóricas