TRAUMAS SOCIAIS
As tragédias têm o poder de nos aterrorizar em um primeiro momento, para depois provocar inúmeros questionamentos. O massacre de Realengo no Rio de Janeiro, além da comoção nacional, provocou debates acerca dos motivos que levaram aquele rapaz a praticar tamanha insanidade.
Com o objetivo de dar uma resposta rápida e mais cômoda, nossos políticos levantam a bandeira do desarmamento. Buscam, com isso, jogar a responsabilidade para a sociedade. Esquecem que essa matéria já foi tratada no Plebiscito, o qual refletiu a opinião nacional pela não proibição à venda de armas.
Prevenir crimes dessa magnitude não passa por atitudes simplistas como essa. Há outros fatores que favorecem ou incentivam massacres de inocentes, quais sejam o fanatismo religioso, distúrbio mental ou vingança.
Esse último parece ser o motivador principal, uma vez que depoimentos dos ex-colegas de sala de aula dão conta [de] que o atirador de Realengo era discriminado. Essa circunstância também aflora nos caos ocorridos em outros países, notadamente no EUA.
Por tudo que foi exposto e pela complexidade do assunto, as açõescomunitárias e governamentais não podem se restringir à proibição da venda de armas. Deve contemplar estudos científicos dos casos havidos, explicitando, à sociedade, os motivos e consequências sociais. Precisafomentar a mudança comportamental seja no ambiente familiar, escolar ou no trabalho, afim [a fim] de que nossas ações sejam mais solidárias e justas, as quais podem evitar futuros eventos que traumatizam comunidades e nações.
O Brasil "precisou" de um massacre para tomar precausões [precauções] , para segurança do país, a esperança do povo brasileiro é que essas medidas tenha resultado. Uma das medidas a ser tomada, talvez a mais importante é investir na área de educação, ensinando aos estudantes não tratar os alunos com indiferença, para que no futuro famílias não chore [chorem] com outro