Psicologia dos Desastres
A morte é uma realidade que não queremos ver, que somos mortais. Precisamos de uma resposta, vemos a morte como um castigo (Ex: História de Adão e Eva).
O apego vai determinar como vamos sentir a dor. O que faz a dor pode ser a subjetividade. Quem era a pessoa para você? A morte vai tocar na afinidade. E as relações continuam após a morte pela significância da pessoa.
PERDA AMBÍGUA – Se caracteriza pelo sumiço (Pauline Boss)
Há diversos tipos de vítimas. As pessoas dão valores a cada um e escolhem a quem sofrer.
Os traumas pós perda podem ou não acontecer.
MUNDO PRESSUMIDO – É o que as pessoas acreditam que pode acontecer e o que não pode. A quebra disso, é o pensamento de que tudo pode acontecer.
Os traumas ocorrem a partir de coisas que ameaçam a vida.
Para múltiplas perdas é preciso lidar separadamente com cada uma delas (no caso, o psicólogo trabalhar).
Quando o trauma fica por mais tempo, torna-se um transtorno.
Luto não é doença, nem depressão. É natural, necessário e saudável.
Deve estimular a pessoa que está de luto à fazer coisas e não ficar parada. Que a dor faça parte mas não tome conta
NUNCA usar morrer como metáfora, morrer é MORRER. As consequências podem ser tremendas.
DESASTRE
Evento adverso que causa danos humanos, ambientais, materiais e consequentes prejuízos psicológicos, econômicos, culturais e sociais.
Afeta não somente as pessoas ligadas a ele. TIPOS DE DESASTRES
Desastres naturais
Desastres tecnológicos
Desastres humanos de natureza social
Desastres provocados pelo ser humano ENVOLVIDOS EM UM DESASTRE
Vítimas Primárias
- Física e/ou fatal – intensidade dos feridos (levemente, gravemente, enfermo ou mutilado)
- Desabrigada
- Deslocada
- Desaparecida
- Psicológica
Vítimas Secundárias
- Socorristas – diversos serviços e profissionais envolvidos
- Públicos com diferentes graus de envolvimento
- Mídia