Psicologia
Filho de James Mill foi educado severamente, pois seu pai acreditava na mente humana como uma folha em branco onde o aprendizado era adquirido devido a estímulos externos. Aos dezoito anos descreveu a si como uma “máquina lógica” e aos vinte e um sofreu uma depressão profunda.
John Mill trabalhou na Companhia das índias Orientais onde se apaixonou por Harriet Taylor, a quem se referia como “dádiva-mor da minha existência”, uma mulher casada, que veio a exercer grande influencia no trabalho e na sua vida. Relacionamento complicado na época casou-se após a morte do marido de Harriet. Depois de sete anos ela morre e John constrói uma cabana onde podia avistar o tumulo. Escreveu “Duvido que algum dia possa estar preparado para algo público ou pessoal novamente... a primavera da minha vida terminou”. Citação importante devido à analogia feita com a imagem de uma mola como força propulsora da máquina, extensivo a humanos.
John Stuart Mill possuía conceitos à frente de seu tempo discordava, por exemplo, que as mulheres não tivessem direitos financeiros, com a proibição do divórcio por incompatibilidade de gênios e com a submissão sexual aos desejos do marido contra a própria vontade. Acreditava no casamento como uma parceria entre pessoas com os mesmos direitos e não com a relação mestre-escravo. Freud traduziu para alemão o ensaio de Mill sobre a mulher, em uma carta para sua noiva gracejou da ideia de Mill a respeito da igualdade dos sexos. Freud escreveu: “A posição da mulher não pode ser outra senão esta: ser uma namorada adorada na juventude e uma esposa querida na maturidade”. Nota-se que Mill estava mais avançado em seus pensamentos dessa questão do que Freud.
Mill foi influente no que se tornou a psicologia como ciência, combatia a visão mecanicista de seu pai, sua interpretação é de que a mente exercia um papel ativo na associação de ideias. Declara que as ideias complexas são mais que a associação de ideias simples porque assumem