psicologia
Fica evidente que tanto a teoria Psicogenética de Piaget, quanto à teoria sócio-histórica de Vygotsky, repercutem no contexto educacional, tendo como elemento cêntrico a atitude interacionista dos indivíduos com o meio sócio-ambiental.
O sentido de paralelo aqui não é de simplesmente elencar as principais diferenças entre esses grandes autores, mas buscar na essência da obra de ambos, elementos que corroborem para uma prática do ensino na qual se tenha como referência à formação de sujeitos políticos, autônomos e emancipados - o que requer um fazer pedagógico que vai das atividades espontâneas dos indivíduos às suas reconstruções do objeto do conhecimento a partir da sua relação com o mais experiente.
Assim, o ensino, com ampla ênfase nas séries iniciais do ensino fundamental, deve possibilitar as múltiplas interações entre o educando e os conteúdos que ele deve aprender, potencializando e favorecendo as construções de estruturas intelectuais, como também, deve problematizar atividades que envolva o aluno, provocando o mesmo a uma procura criativa e intuitiva de soluções para os problemas que o circula.
Já o sócio-interacionismo de Vygotsky, permite-nos uma maior valorização do contexto sócio-cultural dos alunos e de seus níveis de elaboração de conhecimentos. Trata-se de um contato mais intenso e prazeroso com o universo da leitura e da escrita.
Esse contato, intenso e prazeroso, diz respeito à prática da leitura no sentido amplo, superando, inclusive, o caráter de leitura descritiva das narrações cronológicas do passado. O exercício dessa postura metodológica tem relações diretas com a concepção do papel docente como mediador e equilibrador de situações de aprendizagem e de conflitos.
Na perspectiva sócio-interacionista há uma compreensão de que o aluno é de fato um ser eminentemente inquieto, à procura de constantes respostas, atento às informações que seu ambiente proporciona. Ao mesmo tempo, a postura do