1 –I NTRODUÇÃO Todos nós estamos sujeitos ao acaso, aos imprevistos, ao desconhecido, isso é naturalmente uma consequência de se estar vivo. Mas o que fazer quando nos deparamos com uma situação nova? Algo para qual não estamos preparados para lidar, e nem imaginávamos passar? Para desenvolver essa discussão, pego como ponto de partida uma frase de Chaves e Henriques (2008, P. 1) onde se lê: O ser humano de nossos dias vem vivendo uma realidade que, progressivamente e quase que inevitavelmente, causa-lhe um estado de tensão, de desgaste de seu organismo como um todo. Os estados de depressão, de pânico, estresse, angústia, insegurança, medo, ansiedade e tantos outros produzidos pelo modo de vida de nossas cidades e grupos sociais vem se mostrando, a cada dia, mais intensos e freqüentes. Para obter uma compreensão do processo de aprendizagem humana e de suas alterações, precisamos integrar os conhecimentos de várias ciências e a essa integração damos o nome de Psicopedagogia. Diferente do que muitos acreditam sua atuação não se dá apenas em escolas como auxiliadora no processo de ensino-aprendizagem, mas também em clinicas terapêuticas a fim de solucionar problemas e em instituições como prevenção de possíveis conflitos. A procura de um profissional pode, e geralmente vêm, por sugestões de colegas ou, no caso de crianças, por indicação escolar ou dos próprios pais. Por vezes essa procura é feita pelo próprio paciente, como consequência de problemas que não esteja conseguindo lidar por si só, mudanças repentinas de vida; insatisfações pessoais, familiares ou de casal, ou mesmo por vontade de maior autoconhecimento. A proposta do Pré Projeto de Monografia buscará trabalhar temas como escola, família, e sexualidade. O objetivo do trabalho será relatar os encontros que contribuíram para a discussão destas temáticas com as crianças, ocorridos semanalmente na Casa de Abrigo Ciranda, localizada no município de Afonso Cláudio, envolvendo cinco crianças, com faixa etária de