PSICOLOGIA
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A determinação do Ministério da Educação (MEC) em distribuir um material de combate à homofobia nas escolas tem causado polêmica em diversos setores da sociedade. Um dos motivos dessa controvérsia é a dúvida de como abordar a homossexualidade no ambiente escolar e de como os adolescentes reagem ao tema.
Comportamento | Publicada em 19/05/11 às 9:13
Reportagem Ester Athanásio
Edição Olívia Baldissera
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A determinação do Ministério da Educação (MEC) em distribuir um material de combate à homofobia nas escolas tem causado polêmica em diversos setores da sociedade. Um dos motivos dessa controvérsia é a dúvida de como abordar a homossexualidade no ambiente escolar e de como os adolescentes reagem ao tema.
Nas escolas estaduais do Paraná a homossexualidade já é trabalhada entre alunos com mais de 13 anos por meio do Centro Paranaense de Cidadania (Cepac). A organização desenvolve oficinas, debates e palestras para explicar a diversidade sexual. No entanto, nem todas as escolas recebem as oficinas. O trabalho só é desenvolvido quando um Núcleo Regional de Educação (NRE) registra um caso de bullying homofóbico na instituição de ensino e aciona os serviços do Centro de Cidadania.
De acordo com o presidente do Cepac, Igor Francisco, os adolescentes costumam receber o assunto com certa curiosidade. “É uma curiosidade, mas uma curiosidade boa, pois a partir das oficinas eles começam a compreender de forma correta a diversidade sexual”, explica.
Em geral, os alunos que praticam o bullying, inclusive o de cunho homofóbico, são os líderes de um determinado grupo, ocupantes de uma posição que favorece a opressão sobre os demais. O resultado das atividades que o Cepac desenvolve é perceptível. Depois dos encontros, os “ex-agressores” tornam-se multiplicadores do conteúdo estudado.
Para a profissional do Cepac e professora do