Psicologia
“É importante ressaltar que o behaviorismo é uma das grandes tradições que deram direção ao que conhecemos hoje como a psicologia científica. Trouxe idéias inovadoras a respeito da natureza do homem e de como estudá-lo. Seus preceitos básicos foram alvo de crítica indignada e entusiasmo sectário” (Marla Viega; Luc Vandenberghe. Rev. bras.ter. comport. cogn. v.3 n.2 São Paulo dez. 2001).
Logo, para perfeita compreensão deste movimento Psicocientífico, é importantíssimo que o estudioso se localize no momento histórico-cultural que lhe deu origem.
Do surgimento da Psicologia como Ciência, seu zeitgeist e suas correntes filosóficas
Os séculos XVII, XVIII e XIX foram caracterizados por fortes pressões sociais e filosóficas, tendo como carro chefe o Positivismo de Kant, Rousseau, Descarte, Newton, entre outros.
As buscas pelo conhecimento comprovado e explicado exigiram a formulação de métodos comprobatórios das hipóteses, a justificar a contraposição dos dogmas religiosos da época. O racionalismo de Descartes, o Mecanicismo de Newton, e o Evolucionismo de Darwin, ditavam o tom das novas formulações pautada na ciência.
Neste condão, surge a necessidade em propor uma nova abordagem a um conhecimento a tanto filosoficamente debatido: a mente humana e seus conseqüentes.
Como já sabemos como ciência reconhecida a Psicologia surge através dos elementos contidos na Fisiologia (Ciências Naturais) e Filosofia (mente e pensamento/alma).
Tal junção de linha de pensamentos deu-se a partir da publicação das “Lições de psicologia humana e animal (“ Lectures on human “and animal psychology” - 1863)”, um dos primeiros estudos de psicologia comparada, onde Wilhelm Maximilian Wundt inicia sua trajetória até a inauguração do primeiro laboratório experimental em psicologia (1879).
O zeitgeist de sua época e a