Frango congelado - legislação
A avicultura brasileira é considerada atualmente como das mais modernas do mundo, apresentando índices de produtividade além dos esperados, no que se diz respeito a países em desenvolvimento. Essa modernização deu-se graças a programas de qualidade implementados em todos os elos da cadeia produtiva e industrial nos últimos anos, com ênfase na genética, nutrição, manejo, biossegurança, boas práticas de produção, rastreabilidade, logística e programas de bem-estar animal e de preservação do meio ambiente (UBA, 2008). As exigências pela qualidade da carne de frango são cada vez maiores, tanto em relação ao mercado interno como o externo, e o consumidor está cada vez mais atento ao que vem a ser atributos de qualidade em relação a essa carne. Tais exigências refletiram em mudanças na gestão de setores envolvidos com o agronegócio da carne de frango e melhoria na cadeia produtiva, principalmente no que se refere ao alto padrão dos processos de congelamento e da logística na comercialização deste produto (VIEIRA, 2007). Para atender às exigências dos mercados a qualidade da carne de frango depende de fatores como a velocidade de resfriamento e a temperatura. A demanda desse produto depende da percepção de qualidade do cliente consumidor. São considerados como critérios objetivos para sua boa aceitação os itens: a aparência, a capacidade de retenção de água, suculência, maciez, cor da pele, cor da carne, perdas de peso por cozimento e vida útil (BUENO, 2008). A conservação da carne de frango através da cadeia de frios - resfriamento e congelamento - bem como da maioria dos alimentos, tem sido recomendada, por sua grande capacidade de manter as características químicas, organolépticas e nutritivas do produto o mais próximo possível das características iniciais, e ainda dificulta a ação nociva dos microorganismos e enzimas (VIEIRA, 2007). Tanto Brasil (2005) como Lobo, Galde, Fries e Kubota (2001) referem que estudos