psicologia
Filho de imigrantes poloneses estabelecidos em Nova York, Jerome Seymour Bruner nasceu cego, mas recuperou a visão aos dois anos de idade, após ser submetido a algumas operações de cataratas. O pai morreu de câncer quando Bruner tinha doze anos, e a mãe, sofrendo com a viuvez, mudou-se com a família diversas vezes durante os anos escolares do filho. Bruner estudou psicologia na Universidade Duke, na Carolina do Norte, e depois em Harvard, onde concluiu o doutorado em 1941, ao lado de Gordon Alport e Karl Lashley.
Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu no Escritório de Estudos Estratégicos (uma unidade de inteligência) do Exército americano e depois trabalhou em colaboração com Leo Postman e George Armitage Miller. Em 1960, fundou em Harvard juntamente com Miller, o Centro de Estudos Cognitivos e lá permaneceu até seu fechamento em 1972. Durante os dez anos seguintes, lecionou em Oxford, até retornar aos Estados Unidos. Bruner continua dando aulas até depois de completar noventa anos.
Principais Trabalhos:
1960 O Processo da Educação;
1966 Studies in cognitive growth; (Estudos em crescimento cognitivo)
1990 Acts of meaning. ( Atos de significado).
SABER É UM PROCESSO, E NÃO UM PRODUTO -JEROME BRUNER (1915)-
O campo da psicologia do desenvolvimento foi dominado durante a maior parte do século XX por Jean Piaget, que explicava o processo de desenvolvimento e amadurecimento do pensamento da criança em estágios, como resultado de uma curiosidade natural para explorar o ambiente. A teoria de Lev Vygotski, que foi traduzida para o inglês pouco depois dos trabalhos da Piaget, também afirmava qua as crianças descobrem o sentido por meio da experiência, mas ampliava o significado da palavra “experiência”para abarcar também o seu aspecto cultural e social. As crianças, dizia ele, aprendem sobretudo pela interação com as outras pessoas.
Nessa altura da década de 1960, a “revolução cognitiva” ganhava força; os processos mentais eram cada vez