Psicologia Social
Baseando-se nas contribuições do psicanalista Erich Fromm, um dos fundadores do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, que em seus estudos buscou unir os contributos de Freud e Marx, elaborando uma própria concepção sobre psicanálise e estabelecendo uma discussão em meio a alienação e a natureza humana, questionando a base da sociedade moderna, partindo de uma análise extensa do homem capitalista e processos gerados pelo próprio sistema, intercalando o capitalismo à alienação, criou-se o entendimento de uma psicologia social. O estudo da psicologia social iniciou na observação dos comportamentos humanos quanto sua interação na sociedade, tomando como base a investigação de fenômenos coletivos. A inserção de indivíduos em um grupo, logo os transforma em uma espécie de mente coletiva, fazendo-os agir e pensar de formas diferentes que agiriam e pensariam se estivessem individualmente. Assim, essa psicologia, manteve-se como o conhecimento que procura compreender e aprofundar o entendimento da natureza social do homem, concebida pela ciência da mente. Estudando o psiquismo humano, almejando estabelecer a construção da subjetividade humana, por meio de formação de relações sociais vividas.
Em um mais tarda, a psicologia social “abandona” o comportamento como um objeto de estudo e passa a qualifica-lo como expressões do psíquico, fonte indispensável para compreensão da subjetividade, na busca do entendimento do mundo invisível do homem. Estando sempre em movimento, sempre em transformações, apesar de aparentemente iguais, o ser humano acaba se alimentando dos conteúdos do mundo externo e essa relação não cessa. Sendo essa mesma relação, a principal responsável por gerar comportamentos absorvidos e propagados em meio a uma sociedade alienada.